domingo, 25 de agosto de 2013

Menino

Na velocidade de um foguete.
Deliciosa como um sorvete.
Assim é vida de menino!
Para os meninos da minha vida escrevi esse poema, que hoje publico em homenagem aos meninos do mundo inteiro.



Menino

Menino dormindo
Sonhando acordado
Achando que a lua é ali do lado.

Menino pequeno, chutando bola
Menino descalço, menino na escola.

Menino na praia tomando sorvete
Voando bem alto dentro de um foguete.

Menino correndo, comendo pipoca
Contando estrelas, caçando minhoca.

Menino ouvindo, contando, criando
 E fazendo história.

Menino
Voando, sonhando, crescendo ...
 E crescendo ...
Meniiiiino!!!
 Menino???
Menino ...

 Cresceu!

Joaquina 

sábado, 17 de agosto de 2013

As escolhas que não fazemos


Há sempre algo de imponderável em todas as escolhas!
Parece óbvio falando assim, mas levei muito tempo entendendo isso.
Por muitas vezes me senti como um jogador de xadrez levando um xeque-mate do adversário.
 E, o que era pior no meu caso, é que o  adversário em questão era sempre eu mesma.
Então, o que fazer para acertar a jogada? Como aprender a me movimentar nesse grande tabuleiro?
Impossível encontrar uma fórmula.
Impossível controlar o imponderável por trás de cada escolha.
Quando tomamos uma direção nesse nosso grande jogo da vida depositamos expectativas em determinado caminho. Mas a verdade é que esse caminho ainda está por se construir. E é ao longo dessa construção que ele realmente se configura.
Será então que na vida atiramos sempre no que vemos e acertamos no que não podemos ver?
Talvez.
Fato é que, ao fazermos uma escolha, milhares de situações surgirão desse movimento e...
Talvez acertemos a jogada.
Talvez sejamos surpreendidos pela reação produzida por ela.
Mas diferente do Xadrez, não acredito em xeque-mate.
O que aprendi da dinâmica da vida é que o imponderável é justamente o que vem para conduzir o jogo. De modo que ele nunca se acabe.
Sim é isso mesmo!
Alguma coisa me diz que se controlássemos tudo e se nossas escolhas traçassem linhas retas em nossos caminhos acabaríamos por sofrer um xeque-mate.
Para mim, é o imponderável que nos conduz ao exercício criativo de ser maleável, adaptável, transformável.
Enfim, de se reinventar a partir de cada nova situação.
E isso, sim, é que torna as possibilidades infinitas e faz com que o jogo da vida jamais tenha fim.

Joaquina.

              Retrato do jogador de xadrez de Marcel Duchamp 1911

domingo, 11 de agosto de 2013

Homenagem ao dia Nacional das Artes

Arte

Arte...
Assim se expressam os homens
Assim se traduzem as culturas
Assim se humaniza a humanidade
Arte...
Sem você não há cultura
Sem você não há sonho
Sem você não há realidade.



Joaquina


sábado, 10 de agosto de 2013

Frase do dia...


Cansei de esperar pelas manhãs de sol.
Vou construir minha felicidade, aqui mesmo, nesse entardecer cheio de nuvens.

Joaquina